TRT na contramão
Enquanto por todos os cantos desse país se valoriza as ações sócias, premiando empresas e instituições por suas atividades denominadas de “Responsabilidade social”, o TRT 8ª Região – Belém, vai na contramão da história.
Numa atitude que parece ser combinada, visto que, grande parte de seus colegas de Corte, se encontravam de férias, segundo matéria divulgada na imprensa e, por isso, não foram consultados sobre a decisão ora tomada. Alegando um argumento técnico, onde a falta de demanda seria a responsável pela saída da Vara do Trabalho de Óbidos. Embora os números apresentados não sejam tão pífios assim, que seja o suficiente para fechar as portas de um serviço que tinha grande relevância para uma região. A nobre Corte, não pensou um minuto sequer na questão social. Onde milhares de cidadãos paraenses e brasileiros ficarão desassistidos de tal serviço. Não pensou que os que moram naquela região, são gentes com os mesmos direitos adquiridos pela constituição Federal. Que pagam seus tributos e vivem sobre as mesmas leis que todos os brasileiros.
No mínimo foi uma falta de respeito para com o povo daquela região. O que fazer das demandas que por lá transitavam? O humilde caboco ribeirinho terá que ir até Altamira saber como anda seu processo? Terá que ir pra Santarém?
A entidade maior da classe advocatícia já se manifestou contrária à decisão, mostrando claramente que a atitude foi impensada, pois só o termo técnico não é o suficiente para se tirar um serviço que há anos contribui para aquela gente. O Tribunal nem sequer ouviu o povo da região e nem os advogados que lá atuam.
Advogados como Célio Simões e Rui Aquino, já se pronunciaram via imprensa contra o ato antidemocrático, assim como a OAB-Santarém e OAB-Belém.
No quesito RESPONSABILIDADE SOCIAL, nota zero para o TRT.
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