Poesia de Eduardo Dias
A FLOR E O BEIJA-FLOR
Os anseios não passaram
nessa estrada aventura,
não sou beija-flor procura,
mas a flor que brota e morre,
nascendo outra vez loucura
na amplidão gostar.
Amor cigano,
entre ano e sai desengano,
teu barco ainda espero
no meu porto ancorar.
Do teu corpo tempestade
planejo a calmaria dos poetas,
pra te alcançar solene
madrugada adentro...
E cada beijo em tua boca,
será no céu uma estrela cintilando,
porque meu amor certeiro
é de esperança,
tem ciclos memoráveis
e cantares brilhantes.
Comentários