São Paulo tem 6º protesto contra o aumento da tarifa de ônibus
Com concentração na Praça da Sé, a manifestação se espalha pela cidade. Houve tumulto na porta da Prefeitura e a Avenida Paulista já está interditada. Foto: Márcio Ferandes/Estadão
20h18 – Uma cabine da PM ao lado do Edifício Matarazzo, sede da Prefeitura, também foi depredada e incendiada.
20h10 - A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, apresentou agora há um pouco um estudo do governo federal sobre medidas já tomadas pelo Palácio do Planalto para garantir uma redução no preço das tarifas de ônibus de todo o País. Segundo o estudo do Planalto, a redução possível com as medidas de desoneração seria de R$ 0,23 na tarifa em São Paulo. Na manhã desta terça-feira, 18,o prefeito Haddad também admitiu pela primeira vez rever o preço da passagem de ônibus na cidade.
20h02 – Veja o que está sendo publicado no Twitter em um raio de 1,5 km da Prefeitura de São Paulo. Manifestantes continuam protestando no local. Há pouco, um grupo tentou derrubar um furgão de transmissão da TV Record. O veículo está em chamas.
19h59 - Uma manifestação interdita a Avenida Belmira Marin, sentido centro, junto ao Parque das Árvores, no Grajaú. Não há confirmação se se o ato tem a ver com os protestos para a redução da tarifa de ônibus.
19h58 - Black Blocks seguem pichando a Prefeitura. “Quebrar, quebrar é a melhor maneira de se manifestar”.
19h56 - Uma manifestação também interdita a pista local da Marginal do Pinheiros, sentido Castelo Branco, junto à Avenida Padre José Maria.
19h47 - O usuário do Instagram sukevicius postou a foto abaixo. Ele estava na Linha 9-Esmeralda, suspensa por conta de vandalismo. “Um trem foi depredado. Muita fumaça e correria”, ele escreveu.
19h43 – Um grupo também segue pela Ligação Leste-Oeste sentido Avenida 23 de Maio, interditando a via.
19h42 – A Rodovia Raposo Tavares está bloqueada nos dois sentidos no km 33 por conta de uma manifestação. O DER-SP confirma o bloqueio, mas não sabe informar a razão da manifestação. Veja a situação do trânsito em São Paulo.
19h35 – A Avenida Paulista está completamente interditada pelos manifestantes. E há diversas outras vias da cidades com bloqueios parciais ou completos. Parte dos manifestantes que subia pela Consolação decidiu tomar o Elevado no sentido 23 de Maio.
19h28 – A Linha 9-Esmeralda está com o funcionamento suspenso por conta de depredação de alguns manifestantes desde as 18h50. O PAESE (Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência) foi acionado para a locomoção de passageiros.
19h26 – Parte dos manifestantes já chegou à Avenida Paulista. Existe um grupo que segue pela avenida Brigadeiro Luís Antônio, interditando a pista no sentido Paulista, e outro sobe a Rua da Consolação, já na altura da Praça Roosevelt, com o mesmo destino: Paulista.
19h24 – Segundo o Datafolha, a manifestação reúne cerca de 50 mil pessoas.
19h23 - Vídeo mostra diversos manifestantes fazendo um cordão de isolamento na frente da prefeitura pedindo para não haver vandalismo
19h21 - Um grupo pichou as paredes da Prefeitura, quebrou vidraças e rasgou as bandeiras do Estado e da cidade. Boa parte era de Black Blocks, punks com roupas pretas e rostos cobertos por máscaras e lenços. Tentaram também atear fogo na bandeira de São Paulo.
19h06 – Dois grupos, um contra, e um pró-vandalismo, discutem na frente da Prefeitura. Um grita: “Sem vandalismo”; o outro responde: “Sem moralismo”, e tenta repetidamente atacar o prédio. Veja imagens do repórter Mateus Coutinho:
18h56 – Os manifestantes contrários ao vandalismo recolocaram as grades e procuram conter os ânimos. “Sem violência”, gritam, enquanto fazem um cordão de isolamento para bloquear a passagem dos mais exaltados.
18h49 – Um grupo radical de manifestantes tentou invadir a Prefeitura. A Guarda Civil Metropolitana recuou e entrou no Edifício Matarazzo. Depois de fechada, a porta teve o vidro quebrado. A GCM está atacando gás de pimenta de cima do prédio. Ao ver a ação dos poucos indivíduos exaltados, a maior parte dos manifestantes deixou o local e agora segue no sentido da Avenida Paulista.
18h44 – Grupo de manifestantes removeram as grades metálicas que protegem a Prefeitura em uma tentativa de invasão. A Guarda Civil montou um cordão de isolamento para impedir que os manifestantes avancem.
18h39 – A presidente Dilma Roussef reagiu positivamente aos protestos que tomaram 12 capitais e o Distrito Federal na noite de segunda-feira. “O Brasil acordou mais forte”, afirmou, um dia depois de manifestantes invadirem a cúpula do Congresso Nacional em Brasília.
18h35 - A presidente Dilma Rousseff está reunida neste momento com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um hotel da zona sul da capital paulista, discutindo uma estratégia para avaliar qual ajuda política poderá dar ao prefeito da capital, o petista Fernando Haddad, em razão das manifestações que estão tomando conta das ruas de São Paulo nos últimos dias.
18h34 – A PM já elevou para 12 mil a estimativa do número de manifestantes na região central de São Paulo.
18h32 – Parte dos manifestantes que está na Prefeitura diz que pretende seguir para a Avenida Paulista, destino de todos os atos pela redução da tarifa que ocorreram desde o dia 6. Antes de chegarem à Prefeitura, alguns dos manifestantes tomaram como caminho a Rua Direita. Veja vídeo feito nessa rua:
18h27 – A manifestação reúne 10 mil pessoas neste momento, segundo a Polícia Militar. A marcha corre de maneira pacífica e não houve nenhum incidente.
18h21 – Os manifestantes estão queimando bonecos com a cara do prefeito Fernando Haddad (PT) e do governador Geraldo Alckmin (PSDB). ”Ei Haddad, tomamos a cidade”, gritam.
18h15 – Os manifestantes já chegam à frente da Prefeitura de São Paulo. Um grande grupo permanece na Sé. A manifestação é pacífica.
18h09 – Manifestantes se deslocam em direção à Prefeitura de São Paulo. Neste momento, estão no Vale do Anhangabaú.
18h08 - Entre os gritos ouvidos dos manifestantes na Sé, alguns pedem a renúncia da presidente Dilma Roussef. ”Fora Dilma, fora Dilma!” Pela manhã, Dilma disse que o Brasil acordou mais forte após os protestos desta segunda-feira, 17, que reuniram 230 mil pessoas pelo país.
17h57 – Nesta quinta-feira, estão previstas manifestações em várias cidades do interior. Em Campinas, o encontro será no Largo do Rosário, no centro, e cerca de 50 mil pessoas confirmaram presença através de redes sociais. Em Sorocaba, o movimento Domínio Público pretende levar mais de mil pessoas ao Largo do Canhão, no centro, contra o aumento na tarifa de ônibus, que subiu de R$ 2,95 para R$ 3,15. Será o terceiro protesto realizado na cidade. Estão planejados atos também em Ribeirão Preto, São Carlos e Botucatu.
17h50 – Os manifestantes já ocupam toda a Praça da Sé e devem seguir para a Prefeitura, próxima da praça, também no centro da cidade.
17h45 - Uma semana após manifestantes do Movimento Passe Livre serem chamados de “criminosos” e “deliquentes” no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, o tom dos discursos mudou. Agoravereadores dizem que a tarifa zero é possível e defendem a revogação do reajuste – a passagem saltou de R$ 3,00 para R$ 3,20.
Na sessão iniciada às 15 horas no Palácio Anchieta, no centro, parlamentares de diferentes partidos tentam contar em cinco minutos (tempo regimental para uso da palavra) como foi a sua participação na passeata. Os elogios ao movimento são uníssonos.
17h37- Jogadores da seleção brasileira, que enfrenta o México nesta quarta-feira, 19, pela Copa das Confederações, em Fortaleza, manifestaram apoio às manifestações que vêm ocorrendo no País:
17h31 – O deputado estadual Major Olímpio (PDT) informou que vai convocar representantes daPolícia Militar e integrantes da Polícia Civil para uma “marcha cívica” até o Palácio dos Bandeirantes no dia 5 de julhopor melhores condições de trabalho e reajustes salariais.
Manifestantes já se concentram na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
17h23 – A CET recomenda aos motoristas evitarem a região central de São Paulo, por causa dos reflexos da manifestação. Acompanhe a situação do trânsito ao vivo.
17h20 – Veja a movimentação na Praça da Sé:
17h08 – No Rio, um grupo de manifestantes também se reúne em São Gonçalo, na zona oeste. Ontem, 100 mil pessoas marcharam pela capital fluminense. Um grupo tentou invadir a Assembleia Legislativa e houve confronto com a polícia. Nesta terça-feira, manifestantes contrários ao vandalismo voltaram ao local com panos e vassouras para limpar os estragos.
17h05 – Como na segunda-feira, as bandeiras de partidos políticos não são bem-vindas. Aqueles que tentaram ostentá-las foram reprimidos pelos demais.
16h58 – Fóruns do centro da cidade fecharam às 15h30 nesta terça por causa da manifestação na Sé. O mesmo aconteceu com o Tribunal de Justiça Estadual. Normalmente o expediente se estende até as 19h. Os fóruns federais da capital e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região também encerraram as atividades às 16h.
16h51 – Com exceção de um grupo que tentou invadir o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, na noite de segunda, a manifestação em São Paulo foi pacífica. Veja:
15h57 - O Movimento Passe Livre (MPL) marcou para esta terça-feira, 18, às 17h, a sexta manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo. Nessa segunda-feira, 17, a capital realizou a sua maior manifestação desde que os protestos começam, no dia 6, com cerca de 50 mil pessoas nas ruas, segundo a Polícia Militar. No Rio, o público chegou a 100 mil pessoas. No total, 12 capitais e o Distrito Federal tiveram manifestações ontem, com um total de 230 mil participantes. Em Brasília, a cúpula do Congresso Nacional foi invadida. Algumas cidades, comoRecife e Porto Alegre, devem ter o valor da passagem diminuído depois das manifestações.
A passeata desta terça-feira, 18, em São Paulo tem concentração na Praça da Sé. Mais de 180 pessoas jé confirmaram presença na página do MPL no Facebook e 1,9 milhão foram convidadas. O ato acontece depois de um encontro de representantes do movimento com o Prefeito Fernando Haddad (PT), na manhã desta terça. No encontro, Haddad admitiu pela primeira vez rever o aumento da tarifa. “Vou fazer uma reflexão sobre os números, sobre o que ouvi e vou dar uma resposta para o movimento e pronto”, disse ao final do evento.
Além disso, o prefeito afirmou que irá prorrogar em 30 dias o prazo para o término da consulta pública relativo aos novos contratos do sistema de ônibus. Com isso, a assinatura do contrato com as empresas e consórcios não ocorrerá mais em julho, como previsto originalmente.
Causas. O ponto de ligação entre os manifestantes nas diferentes cidades continuou sendo o protesto contra as tarifas dos transportes urbanos. Os repórteres do Estado verificaram, porém, que aumentou a variedade de grupos de insatisfeitos que aderiram aos protestos, com novas demandas.
A crítica à violência policial foi uma questão frequente e os gastos do governo federal com a Copa do Mundo também estiveram entre os alvos.
- O Estadão
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