Justiça da Itália veta pedido de liberdade provisória de Pizzolato
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O ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção e detido na quarta-feira (5) na cidade italiana de Modena, teve negado o seu pedido de aguardar em liberdade a decisão sobre sua extradição para o Brasil.
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A decisão foi tomada após uma audiência realizada em Bolonha. Por ter entrado na Itália com documentos falsos, Pizzolato pode ficar preso por até três anos. Este aspecto pesou na decisão do juiz italiano, responsável por vetar o pedido de liberdade provisória.
Pizzolato, que conta com dupla nacionalidade ítalo-brasileira, se encontra atualmente detido na prisão de Sant'Anna em Modena.
O Brasil deve solicitar a extradição do detido ao Ministério da Justiça da Itália, que transmitá o pedido ao Tribunal de segunda instância de Bolonha, que estudará o caso baseando-se nos tratados internacionais.
Além disso, segundo indicaram nesta última quinta-feira os meios de comunicação italianos, o governo do Brasil terá 40 dias para solicitar sua extradição, que será administrada pela Promotoria de Bolonha, que deverá responder a dito pedido por parte do estado brasileiro.
Prisão
Pizzolato foi detido na localidade de Maranello pela polícia italiana em uma operação coordenada com as autoridades brasileiras.
Os advogados de Pizzolato anunciaram em novembro do ano passado que seu cliente se encontrava na Itália por considerar que foi condenado injustamente no Brasil.
A Polícia Federal informou então que, apesar de sua dupla nacionalidade, o condenado saiu do país com um passaporte falso.
A Procuradoria Geral da República (PGR) já tinha solicitado no STF a extradição do foragido, mas até agora se desconhecia se Pizzolato realmente tinha viajado para a Itália.
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