Salário mínimo para as filhas de Obama


Agência O Globo
WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua esposa, Michelle, tiveram empregos em que ganhavam salário mínimo antes de se formarem em direito: uma experiência, segundo eles, formadora de caráter que eles também querem que suas filhas adolescentes compartilhem. O presidente serviu sorvetes em loja da rede Baskin and Robbins, foi garçom em um condomínio para idosos e trabalhou como pintor. A primeira-dama foi atendente em uma loja de encadernação de livros.

- Acho que as crianças devem sentir na pele como é fazer este trabalho duro de verdade - disse Michelle, em entrevista à revista Parade Magazine, que será publicada neste domingo. - Estamos buscando oportunidades para que elas sintam que ir trabalhar e ganhar um contracheque não é sempre divertido, não é sempre estimulante, não é sempre justo. Mas é assim que a maioria das pessoas faz todo dia.

Mas, se na juventude Michele e Obama moraram na casa da mãe da primeira-dama, dependiam do crédito estudantil para terminar a universidade e dirigiam um carro de US$ 1.000, conforme lembraram na entrevista, as filhas do casal vivem no conforto da Casa Branca, apesar do esforço dos pais para manter Malia, de 16 anos, e Sasha, de 13, longe dos olhos do público.

O presidente e a primeira-dama deram a entrevista para promover um encontro que a Casa Branca realizará no domingo para discutir políticas para ajudar famílias de trabalhadores.

Em fevereiro, Obama anunciou uma ordem executiva que elevaria o salário mínimo federal de US$ 7,25 por hora para US$ 10,10. Em abril, no entanto, a oposição republicana bloqueou a medida no Senado. Esta semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou que os EUA aumentassem o salário mínimo para reduzir a pobreza no país

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