Pedro Callado fala um pouco do Música na rede é peixe

Em fase de gravação o cantor e compositor paraense Pedrinho Callado está trabalhando no seu mais novo CD “Música na rede é peixe”, onde mistura carimbó, zoulk, merengue e guitarradas, fazendo um verdadeiro passeio pelos ritmos amazônicos. Porém com uma leitura moderna, dando-os uma identidade bem atualizada.

O repertório inclui música dos CD´s editados anteriormente e composições inéditas ainda em fase de gravação, como ‘Cidade com Livraria, Livraria a Cidade’, ‘Música na rede é peixe’, que dá nome ao disco, além de Bicharada Ziza Padilha, Ampassã com Manoel Corderio e Ziza, Cumbia Na Paulista com Almino Henrique, Bilhete com o poeta Marcio Galvão entre outras.
O álbum tem a participações de Felipe Cordeiro que é parceiro na música O AMOR É FOGO, Chimbinha da banda Calipso, Edilson Moreno, além das participações nos vocais do compositor Sergio Souto, Alcyr Guimarães, Adilson Alcantara, Charles Andi, Adriano Cardoso Paulo Madona, com direção musical e arranjos de Ziza Padilha e Pedrinho Callado, e Manoel Cordeiro como músico e arranjador.

Esse é o terceiro CD solo de Callado onde expressa uma identidade própria de sua região, sem deixar de lado o flerte com um som que pulse moderno e universal, como o carimbó por exemplo, sempre presente em seu trabalho. “Acho que o importante é estar perto do público e propor algo que possam bater o pé e se emocionar, se possível é claro”, definiu Pedrinho Callado.

Nosso blog bateu um papo com o artista que falou um pouco desse trabalho que vem montando e em breve estará disponível à todos.

Blog: Como surgiu essa idéia do Música na Rede é Peixe?

P. C. É uma interseção entre o meu lado peixe, que é regional com minha urbanidade da guitarrada, além de atualizar a minha música com a proposta de colocar para download o CD, em as pessoas poderão pescar esse Álbum pela internet, mas claro que vamos ter o formato físico para venda.

Blog: Essa é uma proposta pra mostrar que o regional é universal?

P. C. Podemos dizer que sim porque vai das programações e loops misturando com a guitarrada, então essa cena que contorna esse trabalho, daí este álbum reunir essas estéticas de matrizes dos ancestrais, assim como as atuais, mas não queria rotular muito, acho que o importante é estar perto do público e propor algo que possam bater o pé e se emocionar, se possível é claro.

Blog: Como está sendo feito esse novo trabalho?

P. C. Tem a direção musical do Ziza Padilha e minha, e particpacão direta do maestro Manoel Cordeiro, faço pré produção no studio de minha casa, depois levo pro Zarabatana studio, a idéia é terminar em S.Paulo. Ainda tem a participação de Chimbinha (Calypso), Edilson Morenno, nos vocais Alcyr Guimarães Adilson Alcantara.

Blog: Quando estará pronto?

P. C. Pretendo lançar o álbum em Dezembro, ou no mínimo um EP com 5 músicas numa grande festa.

Blog: Você vai jogar na rede para quem quiser baixar as músicas?

P. C. Sim, vai estar na rede!

Blog: E o projeto do Balde do Callado?

P. C. Maravilhoso, vamos fazer o projeto em Dezembro pra lançar o CD, em 4 versões, perto de trinta artistas junto com a gente, isso ainda com os linguagens artística, até moda rolou.

Blog: Como você ver a música paraense hoje?

P. C. Acho que a música paraense sempre esteve bem, e sempre estará bem, acho que adversidade vem pra somar, não podemos incarcerar a história, nem o processo de novas estéticas, com a nova guitarrada, ou as música tecnológicas, assim como as músicas brasileiras, e ainda a matrizes regionais, tudo faz parte da bela policromia paraense. A questão está na difusão dessas música, pois não existe um projeto de difusão que possa mostrar todos os gêneros.

Blog: Onde você está tocando?

P. C. Acabei de gravar no SESC Boulevard o especial SONS DO PARÁ, mas não toco em um lugar fixo, faço, show, O Balde do Callado, Festivais de música e etc.