Fique Antenado: Protestos contra a obrigatoriedade da vacinação no Canadá
Protestos contra a obrigatoriedade da vacinação no Canadá
MUNDO
(Foto: Alexander Behne | Reprodução)
Comboio da liberdade. Esse foi o nome dado à manifestação que bloqueou as ruas do centro de Ottawa, no Canadá, contando com a mobilização de centenas de caminhões e milhares de pessoas.
O que está acontecendo? Inicialmente, era pra ser um protesto contra a obrigatoriedade da vacinação para caminhoneiros que cruzam as fronteiras do país, realizado pelos próprios motoristas da categoria.
Acontece que... O movimento dos caminhoneiros acabou tomando uma proporção maior e se transformou em uma manifestação contra as medidas sanitárias e contra o governo canadense.
Exibindo cartazes com a palavra “Liberdade” e criticando o primeiro-ministro, Justin Trudeau, a manifestação atraiu aqueles que pensam que as medidas do governo a favor da vacina são exageradas.
Um dado interessante. Cerca de 90% dos caminhoneiros transfronteiriços do Canadá e 77% da população do país estão totalmente imunizados.
Por questões de segurança, Trudeau e sua família foram colocados em um lugar secreto enquanto cerca de 10 mil pessoas promovem o ato.
Ao que parece… 🇨🇦
A manifestação não está sendo apoiada apenas pela minoria de não vacinados, mas inclui vacinados também, como uma demonstração contrária clara à obrigatoriedade da vacinação, e não as vacinas em si. Para os manifestantes, é a liberdade e os direitos individuais que estão em jogo.
Nota de rodapé: O protesto recebeu apoio do Donald Trump, que elogiou os manifestantes por resistirem ao que ele chama de mandatos sem lei. Será que essa é a nova fase da pandemia? Clique para ver o protesto.
O que mais é destaque pelo mundo?
- Eleições em Portugal. Primeiro-ministro socialista vence eleição legislativa de Portugal
- “Be Your Own Boss”. Fenômeno do TikTok, Khaby Lame fecha contrato com a grife Hugo Boss
- Tensão geopolítica. Otan descarta enviar tropas à Ucrânia em caso de invasão
Nada como o ano de eleições… risos.
BRASIL
(Imagem: the news)
Toma lá, dá cá. Os últimos dias foram movimentados para os pré-candidatos à presidência do país e, entre trocas de ofensas e fatos jurídicos relevantes, vamos te atualizar do que aconteceu com o trio que mais se ataca entre si.
1) Bolsonaro ataca Lula e o PT por empréstimos do BNDES 🇨🇺🤑
O presidente fez fortes críticas a empréstimos concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento durante o governo do PT, incluindo o peculiar em que Cuba deu charutos ao Brasil como garantia no valor de R$ 3,6 bilhões.
As críticas foram feitas em sua tradicional live de quinta-feira, ao lado do atual presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento, Gustavo Montezano.
Durante os governos Lula e Dilma, empréstimos concedidos pela instituição brasileira para financiamento de obras em Cuba e Venezuela atingiram R$ 10,9 bilhões. A dívida de Cuba com BNDES já chega a R$ 1,33 bilhão — incluindo juros e encargos.
2) Lula alfineta Moro depois do arquivamento do tradicional caso do Triplex 🦑
Também na semana passada, a Justiça do DF declarou a prescrição da ação do tríplex do Guarujá envolvendo Lula, que apurava a prática de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A ação que acaba de ser arquivada é a mesma que fez o ex-presidente ficar preso por mais de 500 dias depois da condenação de Sérgio Moro, anulada no ano passado.
Ao falar sobre o arquivamento, o ex-presidente atacou o ex-juiz dizendo que “quem era herói está virando bandido, e quem era bandido, está virando herói”.
3) Moro rebate e diz: “Lula recebeu muito mais por ‘palestras’ para a Odebrecht” 👨🏻⚖️
Depois das declarações do ex-presidente, petistas também começaram a atacar Moro pela prestação de serviços para a consultoria Alvarez & Marsal que teve como clientes a Odebrecht e OAS — condenadas na Lava-Jato.
Por meio de uma live, Moro revelou que recebeu R$ 3,6 milhões durante os 12 meses de contrato e que tudo está devidamente declarado, desafiando Lula e Bolsonaro a serem transparentes também.
Sergio garantiu que no contrato havia proibição expressa de trabalhar em projetos envolvendo empresas da Lava-Jato. A relação de Moro com a Alvarez & Marsal é alvo de investigação no TCU por suspeita de conflito de interesses.
O que mais é destaque no país? 🇧🇷
- SP debaixo d’água. Chuvas deixam 19 mortos, fazem rios transbordarem e alagam cidades no estado de São Paulo
- COVID-19. Pela primeira vez, Brasil tem semana com mais de 1 milhão de casos, mas média móvel de óbitos segue bem abaixo de mil
- Muito em breve nas farmácias. Anvisa libera autotestes no Brasil; entenda como irá funcionar
Boicote ao Spotify?
TECNOLOGIA
(Imagem: Update or Die | Reprodução)
Breaking News. Após uma onda de boicotes iniciada pelo cantor Neil Young, ontem, o Spotify anunciou que adotará medidas para combater a desinformação sobre o coronavírus.
O recurso adicionará um rótulo a qualquer episódio de podcast que discuta o COVID, fornecendo um link para seu hub de dados. Além disso, serão proibidos conteúdos com informações médicas falsas ou que possam representar uma ameaça direta à saúde pública.
Como chegamos até aqui…
Na segunda, o cantor Neil Young disse que se Joe Rogan — podcaster acusado de espalhar desinformação sobre o COVID —, permanecesse na plataforma, ele sairia.
Resultado: Young saiu e Rogan ficou.
Para quem não conhece esse tal de Joe Rogan, é suficiente saber que ele comanda o podcast de entrevistas mais ouvido do Spotify nos EUA e teria recebido R$ 568 milhões para transmitir exclusivamente seu programa no aplicativo.
Ainda que outros nomes tenham aderido ao boicote — como Joni Mitchell e Bruce Springsteen —, dificilmente a plataforma abriria mão dos podcasts de Rogan que, além de atraírem novos ouvintes, rendem anúncios de mais de US$ 1 milhão.
O Spotify, então, anunciou as medidas para conter a desinformação, mas disse que nenhum episódio de Rogan violou as normas. O maior podcaster do mundo fica, mas imagina se a Taylor Swift resolve entrar na briga? risos.
Pé no freio na construção de prédios corporativos
NEGÓCIOS
(Imagem: Getty Images | Reprodução)
É repetir o óbvio dizer que a pandemia mostrou a muitos segmentos uma forma de trabalho que independe de grandes espaços físicos — segundo um estudo da KPMG, 85% das empresas pretendem seguir no modelo híbrido.
Mais do que ter diminuído os seus gastos com “roupa para ir trabalhar”, essa tendência freou a construção de prédios corporativos.
Para se ter uma ideia, em São Paulo, o setor imobiliário teve uma área total de 663 mil metros quadrados devolvida por empresas — levando a vacância da cidade para 25%.
A redução média no tamanho da sede de +200 empresas pesquisadas no período foi de 35%. O Itaú Unibanco, por exemplo, cortou 60 mil m².
Com empresas deixando seus escritórios e o trabalho híbrido se consolidando, o apetite por novos projetos, caiu e as construtoras estão agindo com cautela. Até porque, ver a demanda diminuir e aumentar a oferta não é muito inteligente. risos.
Outro ponto interessante… As empresas de tecnologia ajudaram os números do setor a não ficarem ainda piores. A CashMe, por exemplo, dobrou o tamanho da sua sede — embora tenha multiplicado seu número de funcionários por quatro.
Zoom Out: Se a construção diminui, as reformas devem crescer. Segundo o sócio do escritório responsavam por mais de 50% das reformas corporativas em São Paulo e no Rio, no pós-pandemia, os escritórios terão mais cara de casa — senão, os colaboradores só vão querer a parte remota do trabalho híbrido. risos.
Whindersson e sua primeira aventura no boxe
EXTRA
(Foto: Ricardo Franzen | Reprodução)
Whindersson Nunes x Acelino Popó. Ontem, a luta promovida pelo youtuber e influenciador digital tirou alguns telespectadores do BBB, que preferiram acompanhar a estrela nordestina no ringue.
- Celebridades como Caio Castro, Zé Roberto e GKay estavam na arquibancada. Neymar também foi outro que fez questão de acompanhar, porém virtualmente.
Como foi a luta? Diferente do que a inspiração de Whindersson, Jake Paul, fez lá fora em suas lutas milionárias, o brasileiro sofreu bastante e teve que contar com o bom senso de Popó e dos árbitros na hora que a coisa começava a esquentar...
Depois de oito rounds, o duelo terminou empatado para a alegria dos competidores. Não faltou vontade e nem coragem para Whindersson, que pode ter dado início a uma nova tendência lucrativa — embora dolorosa — para artistas por aqui. Para ver os melhores momentos, é só clicar.
Anote aí no que ficar atento ✍️
ECONOMIA
(GIF: Gyfcat | Reprodução)
Janeiro chegando ao fim e fevereiro dando as caras. A semana vai começar com indicadores importantes, assim como dados corporativos.
🏦 Para começar, amanhã acontece a reunião do Copom, que se encerrará na quarta com mais um anúncio envolvendo a Selic. A expectativa é de um novo aumento, seguindo um tom de aperto monetário.
💼 Ainda amanhã, devem ser divulgados as informações do Caged — Cadastro Geral de Empregados e Desempregados — de dezembro, em uma semana de atraso.
📈 Na quarta-feira, o IBGE vai apresentar os dados da produção industrial de dezembro. Aqui, a previsão é de um crescimento mensal de 1,7%.
📊 No lado corporativo, a virada do mês simboliza o início da temporada dos resultados do último trimestre de 2021. Santander e Cielo são algumas das empresas a divulgar seus números nessa semana.
🇺🇸 Enquanto isso, nos EUA, o destaque é o payroll. Os dados sobre a criação de vagas em janeiro e a taxa de emprego têm sido aguardados ansiosamente pelo mercado.
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