Fique Antenado: O brasileiro nunca quis tanto um carro elétrico
Tá chovendo emprego nos EUA
MUNDO
(Foto: Tony Dejak | AP Photo)
Se organizar direitinho, todo mundo sai empregado. Foram divulgados, ontem, alguns dados de emprego do mês de fevereiro nos EUA e um número impressionou: havia 1,8 vaga de trabalho para cada pessoa desempregada.
Fazendo os cálculos… Em fevereiro, eram 11,3 milhões de vagas, contra 6,27 milhões de desempregados = 5 milhões de vagas a mais do que pessoas sem ocupação.
Esse número é um recorde e mostra que a dificuldade dos empregadores do país para achar um funcionário continua. A “Grande Renúncia” persiste.
O que está acontecendo?
Não é algo novo. Muitas empresas pediram demissão durante a pandemia, mas, com a retomada, precisaram contratar. Acontece que muitos trabalhadores se reinventaram e não quiseram mais voltar para suas antigas funções.
Com isso, a situação ficou mais favorável para os empregados: se a grama da vaga do vizinho está mais verde — ou com um vale-refeição maior —, por que não pedir demissão e adicionar mais uma experiência no LinkedIn?
Os impactos chegam até à inflação: Se está difícil contratar, é natural que as empresas ofereçam mais pelo serviço prestado. Como você já deve imaginar, a mão de obra mais cara pesa nos preços dos produtos, e aí, você já sabe…
O que fazer? Para se ter uma ideia, o presidente do Banco Central americano quer reduzir o número de empregos disponíveis — nós sabemos, é estranho ler isso — como uma das formas de frear os aumentos salariais e a inflação.
Lembrando… Em 2021, os salários nos EUA aumentaram em 4,5%, o ritmo mais rápido em pelo menos 20 anos. A inflação por lá, enquanto isso, saltou 7,9% em fevereiro na comparação atual, a maior alta em quatro décadas.
O que mais é bom saber ao redor do mundo?
- Segundo reforço: EUA autorizam 4ª dose de vacina para pessoas de 50 anos ou mais
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O brasileiro nunca quis tanto um carro elétrico
BRASIL
(Foto: Dani Catisti | Copel)
Cada vez mais real. A produção e a venda de veículos que não são movidos a combustíveis — incluindo não só os carros elétricos, mas também as boas e velhas bicicletas — têm sido cada vez mais impulsionadas no Brasil.
Vamos falar de números…
🚲 Neste ano, o mercado de bicicletas deve crescer 17,4% em comparação ao ano passado;
🚗 Para o setor dos veículos elétricos, a previsão é de um crescimento de 80% em 2022.
🥵 Já as bicicletas elétricas — que usam a eletricidade para substituir as pernas, e não a gasolina — têm potencial de crescer aproximadamente 40% neste ano.
O que levou a essa tendência?
São vários motivos. Desde a pandemia, que fez muita gente se descobrir ciclista, e as preocupações ambientais até, claro, os impactos sofridos no bolso.
Isso inclui, principalmente, o preço dos combustíveis, que fez o brasileiro olhar — e calcular — o custo de seu carro como um todo.
Para se ter uma ideia, a “inflação do carro” — que inclui desde os preços dos veículos até o valor de peças, multas e licenciamento — já sobe 17% em 12 meses. Prova de amor mesmo virou dar carona. risos.
Outras notícias importantes no cenário nacional:
- A mais baixa em 70 dias: Média móvel de mortes por COVID cai para 217
- Disse que não vai aceitar. Moraes cobra colocação imediata de tornozeleira eletrônica em Daniel Silveira
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Você se lembra da Abercrombie & Fitch?
TECNOLOGIA
(Imagem: Daily Mail | Reprodução)
Quem nasceu nos anos 90 vai entender o que estamos falando. A marca sensação dos anos 2000 está com uma nova tática para conquistar seus antigos clientes — e não estamos falando de modelos com barriga de tanquinho na porta. risos.
Qual a ideia agora? A Abercrombie & Fitch está usando o aplicativo da moda, famoso TikTok, para voltar a bombar no mercado.
Voltando no passado… 👕
Nos anos dourados da marca, as lojas eram marcadas por música alta, luzes baixas, vendedores que só vestiam PP — e roupas que só cabiam em quem também estivesse dentro desse padrão.
Com os anos, a Abercrombie foi perdendo a popularidade, enfrentando diversos processos em torno de seu marketing excludente e contratação discriminatória.
Onde o TikTok entra 📲
Aproveitando o fluxo dos seus antigos clientes para o tico-teco, a empresa usou a plataforma para fazer um rebranding, deixando pra trás a fama do passado e trazendo um ambiente onde todos se sintam pertencentes.
Investindo em criadores de todas as esferas — de comediantes a chefs de cozinha —, a empresa abriu mão dos modelos e resolveu mostrar um estilo de vida, e não um senso de moda.
Zoom Out: Dia 19 de abril estreia, na Netflix, o documentário Abercrombie & Fitch: Ascensão e Queda, mostrando como a marca prosperou através da exclusão. 🍿
Não está sobrando dinheiro na carteira dos Millennials
FINANÇAS
(Imagem: Jerry Maguire | Reprodução)
Você faz reservas? Segundo uma pesquisa americana, quase metade dos millennials vive de salário em salário. Sem dinheiro sobrando, apenas 28% deles dizem estar preparados para uma despesa financeira inesperada — contra 32% em 2021.
As possíveis explicações… 🤔
A piora no percentual pode ter se dado porque os jovens adultos — que voltaram a morar com os pais no início da pandemia — saíram de casa e voltaram a enfrentar despesas fixas, como o aluguel.
Além disso, a pesquisa mostra que essa geração confia em seus pais como um “banco familiar” e tem pouca compreensão de qual seria a real situação financeira da sua família — foram muito mimados? risos.
Todo esse cenário, somado à cultura de que "só se vive uma vez", fez com que apenas 30% dos millennials estejam economizando para a aposentadoria — uma hora a conta vai chegar…
Mas, ainda antes do momento de colocar os pés pra cima, a geração já está vendo os efeitos de não ter juntado dinheiro ao chegar na idade de comprar uma casa, se casar ou ter filhos — algo que seus pais conseguiram com mais facilidade.
Zoom Out: As atitudes sobre o futuro financeiro foram mais positivas entre as minorias raciais e étnicas e os homens.
Respirou fundo e subiu
ECONOMIA
(GIF: Pinterest | Reprodução)
Se você embola as palavras quando vai falar com seu chefe, mas com os colegas de trabalho tagarela até falar chega, vai entender o comportamento da Bolsa — sob pressão, não funciona, mas quando a tensão vai embora, é alta na certa.
Esse foi o sentimento das bolsas do mundo todo ontem. Depois que as negociações de autoridades da Ucrânia e da Rússia apresentaram sinais de avanço, os principais índices internacionais se valorizaram. O Ibovespa, claro, não ficou de fora do grupinho.
Aproveitando… A Rússia prometeu reduzir suas operações em torno de Kiev, enquanto a Ucrânia propôs um status de neutralidade com garantias internacionais.
Com isso, o nosso principal índice fechou acima dos 120 mil pontos, com seu melhor desempenho em 7 meses — mais precisamente, subiu 1,07%, aos 120.014 pontos.
O mundo gira mesmo 🌎
Se, no início do conflito, a tensão fez com que as commodities disparassem, ontem, foi o contrário. Elas recuaram, os juros acompanharam e, com isso, as varejistas e companhias de tecnologia riram à toa.
Enquanto isso… O dólar reverteu parte da alta do dia anterior, caindo 0,31%, a R$ 4,757. 💸
O que mais é destaque em economia?
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